PB-Policia.
Conselho Tutelar
foi acionado e presta assistência ao tio da menina, que disparou o tiro
acidentalmente

O avô da menina
de quatro anos que foi baleada em Baraúna nessa segunda-feira (26) vai
responder por porte ilegal de arma e negligência, conforme informou a Polícia
Civil ao Portal Correio. O tiro foi acidental e disparado pelo tio da vítima,
outra criança, de 11 anos, que está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.
De acordo a
Polícia Civil em Picuí, que recebeu o caso, o avô da menina e proprietário da
arma conta que não estava em casa no momento do incidente. O disparo aconteceu
no momento em que o tio da menina a viu segurando uma espingarda e tentou
tirá-la das mãos dela. A arma foi apreendida e passará por perícia em Campina
Grande. As investigações continuarão depois que os resultados forem divulgados.
“O avô da menina
foi trazido aqui para a delegacia e estava transtornado, chegando a dizer que
queria se matar. Mas explicamos que a criança está bem, que o tiro foi só de
raspão e ele se acalmou. Ele pagou fiança e foi liberado, mas responderá pelo
porte ilegal e por negligência”, informou uma agente de investigação.
A policial civil
alertou sobre a importância de guardar armas em locais seguros e fora do
alcance de crianças. “O ideal seria um cofre, mas como muita gente não tem condições
de possuir um equipamento desses, deve-se procurar ao menos um local mais
seguro. De preferência um cômodo mais alto e com chaves”, orienta.
Conselho Tutelar
Procurado pela
redação, o Conselho Tutelar em Baraúna disse que está acompanhando o tio da
criança ferida. O conselheiro que atendeu o caso, Wellington Santos, reforçou
que o menino não teve culpa da situação.
“Mesmo assim, ele
está bastante abalado. O levamos à delegacia para contar o que houve, pois o
pai [e avô da vítima] estava detido e a mãe estava no hospital com a menina.
Depois ele foi atendido por um psicólogo e esse acompanhamento continuará
diariamente porque a gente precisa saber como vai ser a evolução desse quadro
traumático”, contou o conselheiro.
Ainda conforme
Wellington Santos, o responsável pela arma tem histórico de depressão e o
Conselho Tutelar solicitou que haja acompanhamento psicológico para ele também.
Por Amanda Gabriel –
Portal Correio
