RN-ECONOMIA
De acordo com o diretor do Ipern, José Marlúcio, o crescente déficit na
previdência não é fruto de ações de um ou dois governos, mas sim do fato de que
só agora está começando a se falar em cálculos essenciais para garantir um
equilíbrio nas contas públicas, como o cálculo atuarial. “Pela primeira vez em
muito tempo ouvi falar esse termo em uma reunião recentemente, com o Ministério
Público. Esse tipo de fator técnico deveria estar sendo levado em consideração
há muito tempo pelos governos, principalmente quando concedem aumentos aos
servidores”, explica Marlúcio.
Ano após ano, os governos estaduais concederam aumentos aos servidores
sem considerar o impacto que isso teria para os pensionistas, e sem observar se
o valor arrecadado poderia cobrir esse aumento. “Caso isso tivesse recebido a
devida atenção, talvez não tivéssemos um déficit tão acentuado. Quando você vai
dar um aumento para servidores na ativa, é preciso fazer um cálculo e ver se o
dinheiro que a previdência tem também consegue conceder esse aumento para os
aposentados, e isso nunca foi feito”, completa o diretor.

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Chagas Silva