RIO-POLICIA.
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Fonte, Extra |
O primeiro-sargento Alexandre Fernandes da Silva, de 43
anos, morreu, nesta sexta-feira, dia 5, no Hospital Central da Polícia Militar
(HCPM), no Estácio, Zona Norte do Rio. Ele estava internado na unidade desde o
início de outubro do ano passado, quando foi baleado em uma tentativa de
assalto em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Quando foi abordado, na
noite de 1º de outubro, um domingo, Alexandre havia acabado de fazer um lanche
em uma barraca de cachorro-quente no bairro Grande Rio, em Meriti. Ao retornar
para o carro, o sargento se viu cercado por homens armados. Ele reagiu e acabou
atingido por dois tiros nas costas. Os bandidos fugiram sem levar o veículo do
PM, que também foi alvejado várias vezes.
Antes de seguir para o HCPM,
Alexandre recebeu um primeiro atendimento no Hospital estadual Adão Pereira
Nunes, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. Na ocasião, após
passar por cirurgia, chegou a se divulgar que o agente não corria risco de
morrer. Casado e pai de quatro filhos, o policial estava na corporação há 21
anos e era lotado no 22º BPM (Maré). De acordo com a PM, ainda não há
informações sobre o sepultamento.
Alexandre é o terceiro
policial militar morto em decorrência de situações de violência apenas nos
primeiros dias de 2018. Na manhã da última quarta-feira, o soldado Ivanderson
da Silva Pinheiro, de 38 anos, foi baleado na cabeça em um assalto no bairro
Mutuá, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do estado. No mesmo dia, à
noite, o sargento Anderson da Silva Santos, de 41 anos, morreu após ser
atingido por três tiros na cabeça após uma briga de trânsito em Queimados, na
Baixada Fluminense.
