BRASILIA-DF-POLITICA.

O presidente Michel Temer defendeu soluções
duradouras e baseadas no direito internacional para a guerra da Síria, ao
discursar neste sábado (14) na 8ª Cúpula das Américas, em Lima, no Peru. Temer
afirmou ainda que o Brasil tem “profunda preocupação” sobre a escalada da
violência na Síria, ao defender a união urgente de todos os envolvidos para dar
fim ao sofrimento do povo sírio.No discurso em que também exaltou o combate à
corrupção como imperativo para a democracia, Michel Temer considerou que o
conflito já se estende a tempos demais, a um custo humano muito alto.
“Eu quero manifestar a profunda preocupação do
nosso país com a escalada do conflito militar na Síria. Já é, pensamos nós,
passada a hora de se encontrarem soluções duradouras, baseadas no direito
internacional, para uma guerra que se estende há tempos demais, e um custo
humano elevado também demais”, lamentou Michel Temer
discurso fez referência à ofensiva dos Estados
Unidos, França e Reino Unido contra alvos supostamente relacionados ao uso e
desenvolvimento de armas químicas, na Síria, na noite desta sexta-feira (13). E
o presidente Temer considerou inaceitável o uso de armas químicas e nucleares.
“Condenamos, naturalmente, o uso de armas químicas,
que é inaceitável. Essa é uma tese pregada, divulgada no nosso país há muito
tempo. Mesmo a utilização de armas nucleares, de energia nuclear, no nosso caso
não é proibida apenas pela ação do governo, mas é um caso de estado, já que
está escrito na Constituição que armas nucleares e experiências nucleares
apenas para fins pacíficos”, afirmou o presidente do Brasil.
IMPERATIVO DEMOCRÁTICO
Ao tratar sobre o tema o tema deste ano na 8ª
Cúpula das Américas, o combate à corrupção, Temer ressaltou que “não se pode
tolerar a corrupção” e que o combate aos desvios de conduta e da função pública
é “imperativo da democracia”.
“É na democracia que temos transparência. Uma
imprensa livre e uma opinição pública vigilante capazes de fiscalizar sem
trégua, como deve ser, as ações do poder público. É na democracia, afinal, que
temos estado democrático de direito”, disse.
Ao defender os princípios da democracia, Temer
citou o caso da Venezuela, que enfrenta uma crise política e econômica. O
presidente brasileiro voltou a defender o espírtio de cooperação entre os países
vizinhos e disse que “não há espaço em nossa região para alternativas à
democracia”
Temer também prestou solidariedade ao Equador, pelo
assassinato de jornalistas equatorianos sequestrados enquanto faziam uma
reportagem sobre a insegurança no país. Ele classificou o episódio como “mais
um inaceitável ato de violência”.
“Condenamos, nos mais fortes termos, esse atentado
contra a vida, contra a liberdade de expressão. Nossa mais sentida
solidariedade às familias das vítimas, ao povo equatoriano e ao presidente
Lenin Moreno”, disse Temer. (Com informações do G1 e Agência Brasil)

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Chagas Silva