INTERNACIONAL.
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Francisco denunciou os países que fabricam armas e depois não querem amparar os
refugiados dos conflitos bélicos, em um vídeo divulgado nesta terça-feira pelo
Vaticano.
“As guerras afetam só algumas regiões do
mundo; no entanto, a fabricação de armas e sua venda acontece em outras
regiões, que depois não se responsabilizam pelos refugiados, não querem, não
aceitam esses refugiados que tais conflitos bélicos geram”, lamentou Francisco.

Além disso, prosseguiu afirmando que “quem
sofre as consequências são sempre os pequenos, os pobres, os mais vulneráveis,
que são impedidos de se sentar à mesa e ficam só com as ‘migalhas’ do
banquete”.
No vídeo divulgado hoje pelo Vaticano,
Francisco destaca que não se trata só de “migrantes”, mas de “não excluir
ninguém”, e critica o mundo atual que “a cada dia é mais elitista e a cada dia
é mais cruel com os excluídos”.
“Os países em desenvolvimento continuam
esgotando seus melhores recursos naturais e humanos em benefício de alguns
poucos mercados privilegiados“, acrescentou.
O papa denunciou também que este
“desenvolvimento exclusivista faz com que os ricos fiquem mais ricos e os
pobres mais pobres” e defendeu que “o verdadeiro desenvolvimento é inclusivo e
fértil, voltado para o futuro”.
O vídeo também mostra a mensagem de Francisco
para a Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado, divulgada no último dia 27
de maio.
Naquela mensagem, o pontífice disse que é
preciso superar o medo dos migrantes e acolhê-los, tanto para ajudar estas
pessoas como para superar a decadência moral de uma sociedade injusta e
contribuir para conseguir os objetivos de desenvolvimento sustentável traçados
pela comunidade internacional. (2 de julio de 2019, EFE/Practica Español)

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